domingo, 25 de fevereiro de 2007

20 e poucos anos

Pois é. Hoje, dia 25 de fevereiro é o meu aniversário. Quem diria, hein? 20 anos.

O tempo passou rápido. Rápido demais. Parece que era ontem que eu corria pela casa com meus brinquedos enfiando a cabeça na parede, para desespero de meus pais. Eu era assim mesmo. Meio “avoado”. Quem me conhece bem sabe que apesar do tempo, essa característica não mudou muito. Ainda sou o mesmo pirralho alegre e solitário (filho único) que arranjava meios alternativos de se divertir todos os dias.

Sabe... passei a semana inteira bolando um discurso para fazer aqui. Queria algo sonoro, bonito de se ler. Queria. As idéias não vieram. Pensei então em fazer um resumão de minha vida, uma sinopse daquelas bem atrevidas contando os inúmeros clímax espalhados diante desses 20 anos. Também não deu certo. Tudo o que sinto é uma vontade louca de compartilhar minha alegria e alguns agradecimentos merecidos as pessoas que me fizeram ser quem eu sou. E acho que é isso que vou tentar fazer nestas próximas linhas.

É difícil citar tantos nomes importantes. Felizmente tenho o orgulho de dizer que me faltam dedos para contar todas as boas pessoas que cruzaram meu caminho e me influenciaram positivamente. Tive muita sorte. Pai, mãe, parentes e os amigos do peito (do tórax e do abdome também) em geral, sempre estiveram junto a mim quando mais precisei. Nunca me faltaram ombros para chorar, muito menos mãos estendidas para me ajudar na difícil mas necessária tarefa de levantar e seguir em frente depois dos tombos que tomei. Graças a Deus (esse é outro a quem eu devo muita coisa), nunca me esqueci e prometo nunca me esquecer quem são essas pessoas. Gratidão felizmente não me falta. Apesar de meio caquético, minha memória e meu coração ainda continuam intactos.

O que será do meu amanhã ainda é um mistério. Aliás, nem sei se terei um amanhã. A vida costuma ter um senso de humor perverso, pior que o meu. Tenho expectativas, ambições, mas acima de tudo tenho a certeza de que terei que ralar muito para chegar onde eu quero. Já dizia o ditado que é possível vencer pela sorte, competência ou dedicação, mas nunca sem trabalho.

Sei lá... quero ter uma bela esposa, um filho cabeçudo (herança genética), um bom emprego (de preferência numa redação), a trilogia em DVD do “Corra que a Polícia Vem Aí” e um CD dos “Strokes”. Muita saúde, paz e uma porção generosa de amor. Todos os ingredientes básicos, necessários para que possa ser feliz pelo resto de minha vida. É pedir muito? É sim, eu sei que é. É por isso mesmo que prometo lutar todos os dias da minha vida para ser digno de tal privilégio. O caminho é longo, mas eu devo isso a todos os que confiaram e torceram por mim. É questão de honra.

Afinal de contas, como diria o lendário Neném Beiçola: “O importante nessa vida, é a vida que se leva. O resto, não vale nada”.

É isso. Perdão pelas palavras pouco inspiradas. Admito que já fui melhor nessa tarefa de escrever abobrinhas. Deve ser a idade.

Abraços efusivos a todos os que se lembraram desse pobre menino cabeçudo.

Passar bem.