domingo, 11 de fevereiro de 2007

E lá se vai um escritor...

A notícia é velha, mas vale a pena repercutir: Sidney Sheldon morreu. O escritor norte americano, autor de livros não muito bem vistos pelos críticos, era uma dos mais “produtivos” da literatura americana.

Conheci ele à pouco tempo. Estava passeando numa livraria com uma amiga quando ela abraçou um livro dele e disse: “Adoro esse cara”. Semanas depois, numa de minhas andanças pela biblioteca, topei com uma de suas obras: “Conte-me Seus Sonhos”. Sujeito curioso que sou, não tive dúvidas. Emprestei o livro com o intuito de conhecer qual era o estilo do cara.

A história era boa. Meio impalpável é verdade, mas envolvente. Sheldon tem uma narrativa misteriosa, agradável, que se não é brilhante do ponto de vista intelectual, é perfeita para nos fazer perder algumas horas à espera do desfecho.

No fim das contas gostei do livro. O final tinha sido fraco, era verdade, mas não dava para não admitir o fato de que tinha me envolvido com a história.

Semanas depois ainda li outro exemplar. Admito, com vergonha, que não me recordo o nome desse livro. Lembro-me apenas da história. Envolvia a presidente de uma empresa de comunicação, o presidente dos Estados Unidos, e um assassinato misterioso (!!!). O enredo também era meio forçado, mas novamente, suficiente para ter me feito ficar satisfeito.

Depois de morto descobri que ele era mais famoso do que supunha. O cara é considerado o autor mais traduzido no mundo pelo Guinness (aquele livro... o dos recordes). Além disso, ele foi o autor de inúmeras séries famosas que eu também não conhecia. Ou seja: o cara era ninja.

Se você não conhece nada a respeito desse ilustre senhor, mas está curioso, recomendo que corra para uma livraria. Afinal de contas, ele pode até estar morto, mas sua obra está aí, e merece ser conferida.

A propósito: não liguem para o que os críticos dizem. Sheldon não era nenhum Shakespeare, mas tinha seu valor. Quem ama o feio, bonito lhe parece, gosto não se discute, e eu adoro usar uma expressão clichê.

Abraços efusivos.

Links úteis:

Matéria sobre a morte de Sidney Sheldon.

Artigo sobre Sidney Sheldon na Wikipédia.