sábado, 15 de setembro de 2007

Balanço 4

Fazia tempo que eu não aparecia. Tempo mesmo. Nem me lembrava ao certo da última vez que tinha publicado uma postagem. Sendo assim, resolvi aparecer “pessoalmente” aqui dar satisfações de como andam os dias desse dublê de blogueiro. Muita gente me ligou perguntando como eu estava ou como iam as coisas... me senti na obrigação de interromper a seqüência de “crônicas” que escrevi nos últimos tempos, para dar voz a mim mesmo, e contar em que pé anda a vida deste Zé. Chega de ser o narrador onisciente, pelo menos nessa postagem .

Aos interessados digo que está tudo muito bem, obrigado. A vida está numa fase ótima nos mais distintos e fascinantes pontos de vista. Realmente não tenho do que reclamar. Aliás, tenho sim: falta de tempo. Pra variar, ando completamente atarefado, e isso tem me tirado horas preciosas que pretendia utilizar na criação de novos projetos. Bem que Deus poderia pensar naquela minha idéia de criar uma lojinha que vendesse tempo. Enquanto o todo poderoso não analisa a proposta, cabe a mim continuar aprendendo a lidar com essas 24 horas diárias que tenho à minha disposição. É pouco, mas serve.

O blog também está me trazendo bons motivos de felicidade. Muita gente tem me visitado, e sobretudo, muita gente tem lido o que eu escrevo. Redundância? Não. Eu explico: na maioria dos “blogs amadores” (como o meu) que surgem por aí, quase 70% das visitas são oriundas do Google. Geralmente o internauta está procurando alguma informação específica na web, digita algumas palavras chave na busca, e coincidentemente elas batem com alguma das abobrinhas que escrevo por aqui. No meu caso, termos como “aprender a fazer uma poesia” e “contos românticos” (referência ao título desta crônica escrita em fevereiro) são os que mais trazem pessoas até aqui (Um exemplo bem recente é o termo "vergonha nacional", que se colocado no Google nos leva direto para... adivinhem... o site do senado federal). Entretanto, ao perceber que a busca dele não encontrou exatamente um manual virtual de como se fazer poesias, o visitante vai embora sem nem ao menos ler o que está escrito nessa birosca. Tenho percebido que isso está mudando aos poucos. Apesar da enorme maioria de visitantes ainda ser oriunda das buscas do Google, um número razoável de pessoas está passando por aqui de livre e espontânea vontade. Não que eu tenha alguma pretensão de ser famoso, ou de conseguir mais repercussão. Apenas fico contente de saber que tem gente que se identifica com meus devaneios pouco inspirados.

Idéias, como sempre, não me faltam. O que falta, como já disse anteriormente, é tempo útil pra pôr tudo em prática. Parafraseando Ricardo III: “Meu reino por uma hora livre!!”

Não sei se alguém percebeu, mas promovi algumas sutis mudanças visuais por aqui. Exercitei minhas pseudo-habilidades em Photoshop para confeccionar um cabeçalho novo para o blog. Tive outras idéias que não deram tão certo. Estou resistindo, por exemplo, a tentação de colocar elementos em HTML espalhados pela página. Acho que uma das características mais marcantes que quero passar aqui é a simplicidade visual: algo meio quadrado, nostálgico, sem muitos recursos tecnológicos, mas arrumadinho. Estou aberto (no bom sentido, que fique claro) à sugestões. Se alguém tiver alguma idéia de otimização visual para me sugerir, entre em contato. Pago uma tubaína depois como forma de agradecimento.

Ah sim: a todos que possuem, ou vierem a possuir algum ódio reprido em relação a este calhorda que vos fala, deixo aqui um brinde sugerido “carinhosamente” por uma de minhas inventivas amigas. Trata-se de um game on-line no melhor estilo “chute o traseiro deste infeliz”. O legal da história é que você pode personalizar a baixaria e colocar o seu rosto (ou o do seu desafeto) no personagem. Além desse jogo, existem outras versões bem bacanas. Vale a pena dar um conferida, nem que seja pra zoar um amigo seu. Para visitar o site, clique aqui. Para chutar o este blogueiro, é só ir logo aí abaixo.

Obrigado a todos pelo carinho.

Um beijo no cérebro.

Até mais.